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José Telmo

Consumo de mídia na era da COVID-19

À medida que o surto de Corona vírus continua causando estragos em todo o mundo, mudando hábitos, como o tempo investido em shoppings ou eventos ao vivo, agora está sendo gasto em casa. Durante esse período de isolamento social induzido pela pandemia, não é surpresa que todos estejam consumindo grandes quantidades de mídia.

À medida que o surto de Corona vírus continua causando estragos em todo o mundo, mudando hábitos, como o tempo investido em shoppings ou eventos ao vivo, agora está sendo gasto em casa. Durante esse período de isolamento social induzido pela pandemia, não é surpresa que todos estejam consumindo grandes quantidades de mídia.

Um relatório da Global Web Index¹ (abril 2020), explora como as pessoas nos EUA e Reino Unido aumentaram seu consumo de mídia, como resultado do surto e como isso diferente em cada geração. Embora seja um estudo estrangeiro, acredito que os brasileiros também aumentaram sua presença e consumo de mídia, como forma de atenuar a quarentena.

Mais tempo disponível

O estudo constatou que mais de 80% dos consumidores nos EUA e Reino Unido afirmam consumir mais conteúdo: TV aberta e vídeos on-line (YouTube, TikTok), sendo os principais meios de comunicação entre todas as gerações e sexos.

Não é de surpreender que 68% dos consumidores estejam buscando mais atualizações sobre a pandemia na web do que qualquer outra atividade. Mas a geração Z difere neste sentido, pois é a única geração com maior probabilidade de ouvir música do que procurar notícias.

No geral, as gerações mais jovens são mais propensas a se divertir jogando jogos no celular ou no computador. Os Millenials também se destacam como a geração gastronômica: a mais provável a procurar receitas de culinária ou ler sobre alimentação saudável.

Confiança no consumo de mídia

A confiança nas informações compartilhadas nas mídias sociais é maior do que a divulgação boca a boca de amigos e familiares e até de sites governamentais estrangeiros. Dito isto, é menor do que as informações compartilhadas nos sites de rádio ou notícias.

Embora seja importante manter-se a par das atualizações pandêmicas, em última análise, uma mentalidade positiva e a capacidade de desligar ajudarão as pessoas a lidar melhor com o dia-a-dia. Portanto, parece razoável que as pessoas estejam mais inclinadas a investir em novos serviços de assinatura desde que estejam isoladas, com quase um terço dos Gen Zers considerando a compra da Netflix, seguido pela Disney +.

Assinatura de consumo de mídia

Compreensivelmente, as pessoas estão ficando cada vez mais preocupadas com quanto tempo estão dedicando a suas telas. No entanto, pesquisas sugerem que o tempo de tela em si não é motivo de preocupação. Pelo contrário, é o conteúdo que escolhemos consumir que pode ter um impacto significativo no nosso bem-estar psicológico.

Talvez o mais intrigante é que os programas de TV e filmes que estão crescendo em popularidade na Netflix são sobre pandemias – o que pode significar, segundo o estudo, a necessidade de as pessoas transformarem em ficção o caos em que nos encontramos. Isso sem falar dos memes envolvendo The Walking Dead compartilhados via WhatsApp.

Independentemente do tipo de conteúdo que estamos consumindo, o fato é que toda geração depende de seus dispositivos durante esta pandemia para informar e distrair, criando uma grande oportunidade para as empresas de mídia envolverem um público cativo com conteúdo útil, demonstrando real preocupação. O momento é de investir na proximidade (com cada um em casa). #fiqueemcasa

Fonte: Visual Capitalist: How COVID-19 Has Impacted Media Consumption, by Generation

[1] GlobalWebIndex – Coronavirus Research | April 2020

#comportamentodoconsumidor #consumodemídia

José Telmo

Publicitário, Professor de Marketing Digital, filósofo multimídia e nerd!

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